07 fevereiro, 2018

A barbárie humana e seu reencontro consigo mesmo.

Imagem extraída de: O pensador selvagem
Todos os dias, nos noticiários assistimos não mais perplexos as tragédias humanas, nos acostumados a falta de amor, as demonstrações de falta de graça, de fraternidade, de amizade entres as pessoas.

Hoje em dia não basta mais nascermos homens ou  mulheres, devemos também aprender a nos tornamos seres humanos, não semelhantes aqueles dos noticiários, que matam,  destroem vidas e a si mesmos, mas seres humanos que entendam ser parte de um todo, e não o centro do mundo. 

Muitas das discussões que terminam em rupturas definitivas, em brigas sem propósito e ou em tragédias irreparáveis, são em muito devido ao tom de voz, sua altura, sua intensidade, ao “refenismo” da ira a qual a humanidade está algemada... 

A barbárie humana, não é um simples rompante de ira,  um descompensado momento de descontrole... mas a razão dela ... o homem, humanidade, tornou-se  vítima e algoz de si mesmo, a medida que deixou-se derrotar por sua própria força interior, uma força sem medida, incontrolável, insaciável, o homem, humanidade, deixou-se primitivar-se, pelo feroz lobo que consome a carne de sua presa sem se dar conta que na verdade está consumindo a si mesmo!

Essa barbárie humana a qual falo, não significa um homem sem Deus, pois até dos tementes a Deus ouço e vejo rumores de barbárie, essa barbárie, nada mais é do que o homem, humanidade, buscando de todas as formas aquilo que ele acha que tem, mas nunca  soube ter, sua humanidade! 

Que possamos enxergarmos além do que mostramos para nós mesmos! Eterna graça...

Fernando Saraiva

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