21 fevereiro, 2018

O legado esquecido!

Imagem Extraída de: Notícias BAD 
Faz muito tempo ... Em que um homem e seus amigos, chegaram a uma cidade no norte  do Monte Olimpo, na Grécia, eles, continuavam a obra de um jovem galileu que havia sido entregue a morte pelo seu povo e padecido em leis estrangeiras.

Os habitantes daquela cidade, ouviram atentamente suas palavras, e examinaram cuidadosamente se estas condiziam com as palavras antes reveladas pelos profetas e homens santos da antiguidade.... Eles constataram que de fato era verdade o que aqueles diziam, e as novas escrituras cunhada depois deles consideraram este ato como sendo,  nobre!

Passados alguns séculos, o legado desses homens e mulheres foram esquecidos, apesar de que seu feito fora escrito em um dos livros da revelação de Deus (Atos 17: 10-12) e atravessado gerações até os dias de hoje.

Hoje tristemente, falsos profetas, ministros de um evangelho deturpado... aumentam seus domínios,  seus horários na televisão, rádio e em jornais impressos, tudo isso com a anuência de um povo que tendo o livro da revelação não ler com seus próprios olhos, e nem medita com suas próprias mentes, antes, arredam a terceiros, em geral, estes mesmos falsos profetas, a interpretação e a aplicação do texto sem o seu devido contexto!  

Em toda a história da fé cristã, nunca tivemos tanto acesso às escrituras como nos dias de hoje, mas, infelizmente, nunca ela foi tão pouco ou mal lida e aplicada como nos dias  que se seguem! Já não se encontram com facilidade os nobres leitores do livro revelado, antes tornaram-se meros ouvintes, espectadores, quando não integrantes de um "show da fé” sem a graça de Deus transbordada!

A nação da Cruz vem perecendo dentro dos templos, em cruzadas sem sentidos, em reuniões solenes baseadas em tradições, regras e “Mandingas espiritualistas”,  constituídas tão somente para entreter, desviar os olhos e as mentes, da verdadeira fé, uma fé nobre … Que crendo, confia, examinando cada dia a veracidade de sua mensagem em acordo com as Escrituras, e não somente baseado em palavras persuasivas de falsos mestres, que não estão interessados no teu bem, e sim, nos teus bens!

Que possamos sair da zona de conforto e nos empoderar do legado dos nobres,  aplicando nossos corações ao verdadeiro conhecimento da palavra revelada, sabedores que no caminho das pedras, poucos se aventuram a trilhar, por ser ingrime e de difícil acesso! Paz e Reflexão!

Fernando Saraiva

19 fevereiro, 2018

Pregação da Fé ou de nós mesmos?

Imagem extraída de: Locos de Amor
As escrituras nos alertam que a nossa justiça deve exceder a justiça dos fariseus, entretanto, nos últimos anos vem ocorrendo o contrário! O mundo carente de amor, de atitude, de paz, de altruísmo, não encontra em quem deveriam ser o sal e a luz dessa terra a superabundância dessas características, antes o seu inflexo, e lamento profundamente!

Muitos dos chamados sal e luz, estão escondidos nos templos, se orgulham de estarem frequentando uma igreja, mas, infelizmente nunca conheceram o Cristo que dizem anunciar, ouvem sermões de domingo a domingo, mas, nunca pararam para analisar se aquelas palavras de fato condizem com que está escrito em suas escrituras... Antes, louvam a si mesmos, vivendo de experiências com Deus ... dizendo ter intimidade com o seu espírito, mas, são aborrecedores de seus irmãos, destruindo com suas línguas reputações e vidas, e não usando-as para trazer vida e paz ...tudo isso, enquanto preservam uma imagem de homem e mulher de Deus!

Nos altares, uma mensagem que não provoca nenhum tipo de mudança interior, tão somente uma perspectiva de justiça própria e prosperidade, textos rasgados de seus contextos, que logo são interpolados por causos, piadas e confissões de problemas e situações de outros… 

A desesperança dessa pregação alienante, que tão somente lota cadeiras, mas não modifica vidas, que não leva os homens ao pleno conhecimento de Deus e de seu mensageiro, em nada tem a ver com a genuína pregação do amor e da graça do jovem galileu!

Devemos seguir um caminho em direção às almas, aos carentes de amor, de atitude, de paz, de altruísmo, devemos sermos cooperadores do reino, e em vez de buscamos os primeiros lugares, as glórias, os holofotes devemos sim, nos colocarmos como que de pés de calços a beira do caminho, pois do mesmo modo carecemos desse amor… carecemos de ouvir a verdadeira pregação da fé!

Graça e Paz.

Fernando Saraiva

17 fevereiro, 2018

Marcados para vencer?

Imagem Extraída de: Tricky Little Imp's
Um dos discursos que mais me causa tristeza e lamentação, é o discurso da conquista e da vitória, comumente apregoado em muitas igrejas e ideologias diversas, um discurso que está longe da prática de seus livros sagrados e da realidade sensível que nos cerca!

Motivacionais? Auto-ajuda? Coaching espirituais? Infelizmente, todas essas terminologias vem no pacote completo da “espiritualidade pós-moderna”, uma espiritualidade  do “selfie”, que para ter algum “valor”, deve vir agregar de algo mais! 

Liesel Hoffmann, uma jovem alemã em um momento de crise e de reencontro com sua fé disse: “Ouvir mensagens que podem ser muito bonitas dentro da igreja, mas que na rua não fazem o menor sentido é perca de tempo [...] Prefiro algo que faça sentido com a vida pessoal, que eu possa aplicar no meu trabalho, quando saio com meus amigos para tomar cappucino, quando estou no metrô ou quando preciso ir ao banco”. 

O discurso triunfalista da re- ligião, afasta a humanidade de Deus, afasta o humano do homem humanidade! Um discurso baseado em que a vitória, é está no palco, enquanto, os outros estão na plateia, não pode ser chamado de, a religião de Deus! Definitivamente, esta mensagem triunfalista não se enquadra nas mensagens apregoada pelo mensageiro galileu, que não tinha nem sequer  um lugar confortável para reclinar a sua cabeça!

A fé contemporânea, pragmática, utilitária dos marcados para vencer… em nada lembra a fé dos primeiros, a fé dos mártires, a fé dos pequeninos… a fé daqueles que não tendo muitos recursos… glorificavam a Deus pela beleza do dia enquanto eram entregues aos leões e aos açoites!

Que vivamos a verdadeira mensagem de Deus, e não somente as glórias passageiras de nossa humanidade, que os ladrões roubam e as traças corroem!  

Paz e Vida!

 Fernando Saraiva

13 fevereiro, 2018

Conhecedores do nada.

Imagem extraída de: Pecador Confesso
Você já parou para pensar que muitas das respostas que temos foram cunhadas por outros? Pesquisada por outros? Redigidas por outros?

Os estudantes de hoje em dia, não vão mais nas bibliotecas, em livros antigos, não procuram conversar com os mais velhos e se perderem em conversas reveladoras de como era o passado, de como era as paisagens, os costumes, não pesquisam em outras fontes e tão pouco as confrontam! Os estudantes de hoje, simplesmente abrem o google e em 0,006 milissegundos de tempo já acham e se satisfazem como o primeiro link que o leva a conteúdo desejado!

Do mesmo modo como os estudantes de hoje, somos  nós! Nos tornamos especialistas do nada… Entregamos a outros os óculos da vida, do discernimento,  do senso crítico,  nos achando críticos! Entregamos para o padre, para o pastor, para o professor {pseudo} marxista ou qualquer outro “líder” espiritual e ou “mestre” ideológico, a criticidade de ler, estudar, pesquisar, entender, interpretar, julgar, e viver, tão somente por que estes aparentam ter um “pouco” a mais de conhecimento do você, talvez pelo título que carregam ou posição que ocupam,  mas, este por vezes estão  tão perdido naquilo falam, e não se dão conta que não conhecem de fato a força de suas palavras!

Do mesmo modo, ter um conhecimento amplo não quer dizer que esse conhecimento seja profundo!  Amplitude e profundidade são conceitos diferentes! VocÊ pode navegar na amplitude do oceano, sua superfície, vislumbrar as paisagens ao redor, sem jamais, no entanto, desbravar sua profundidade, ir nas regiões abismais de seus domínios e se surpreender com aquilo que você não achava que existia! 

Tal qual o vislumbre do oceano,  assim é nossa vida! Precisamos ir além das palavras dos outros, das visões dos outros, precisamos sentir, buscar e viver não como alguém que acha que já viu ou viveu tudo...Como alguém que acha ser especialista de algo ou que tenha um profundo conhecimento de tudo, bem como o google… MAS, que possamos aprender com o outro, através do outro e de nós mesmos a nos despir e nos vestir de sabedoria… Pois, por mais que não tenhamos todas as respostas do mundo, a sabedoria nos levará a fazer as perguntas certas! As perguntas sempre existiram, já as respostas … essas … talvez a encontraremos entre a amplitude e a profundidade, mas para que isso ocorra.. necessitamos estarmos sempre dispostos a mergulharmos em águas profundas sem ,no entanto, perder a visão da superfície!

Fernando Saraiva.

09 fevereiro, 2018

Mundo de ilusões!

Imagem Extraída de: Gabriela Schuh

Você já parou para pensar, qual o valor da verdade em um mundo repleto de mentiras? Quem já não ouviu: a maior mentira é aquela que contamos para nós mesmos!?

Contamos que está tudo bem quando na verdade não está, talvez por sabermos que ninguém liga para a nossa dor ou para as nossas lutas, pois assim, do mesmo modo procedemos!?

Vivemos em um mundo que elogia a mentira, a aparência, o falso, o engano... o instagram tá aí para provar! Vivemos mal como se estivéssemos vivendo bem, mas o que importa são os likes!  

Vivemos? Não vivemos!  Para nós mesmos? Não, para os outros!

Li recentemente a respeito do processo depressivo de atores famosos ... que passaram a vida inteira buscando a fama e quando a obtiveram ... viram que buscaram um mundo de ilusão, de faz de conta, assim como os  filmes que eles encenam …

O mundo real?

Esse não tem glamour... Sexo sem medida,  drogas, fotos! Reféns da exposição, da coluna de fofoca, dos namoros mediáticos,  das amizades falsas e destrutivas,  das críticas anônimas dos haters na Internet, que os fazem chorar no vazio de seus quartos, mas antes, merecem uma resposta bem "caprichada" nas redes sociais, rendendo likes e comentários positivos! 

Será que vale viver... em um mundo de ilusão? Não precisa ser famoso para "viver" tudo isso.... Os  "famosinhos" anônimos dos bairros, das festas, também são reféns dos likes, das lojas de departamento,  dos cartões de crédito!

Você talvez esteja dizendo, isso não é comigo,  quando na verdade, olha a verdade, é sobre todos nós!  Do famoso, ao famosinho, do porteiro ao advogado.... Do analfabeto ao intelectual... De todos a que eles que buscam responder as pretensões do mundo, o sucesso do mundo, a glamourização do mundo ... e não se dão  conta ou se dão,  estão dispostas a pagar um alto preço .... para viverem em um mundo de aprovações ilusórias! 
Fernando Saraiva

07 fevereiro, 2018

A barbárie humana e seu reencontro consigo mesmo.

Imagem extraída de: O pensador selvagem
Todos os dias, nos noticiários assistimos não mais perplexos as tragédias humanas, nos acostumados a falta de amor, as demonstrações de falta de graça, de fraternidade, de amizade entres as pessoas.

Hoje em dia não basta mais nascermos homens ou  mulheres, devemos também aprender a nos tornamos seres humanos, não semelhantes aqueles dos noticiários, que matam,  destroem vidas e a si mesmos, mas seres humanos que entendam ser parte de um todo, e não o centro do mundo. 

Muitas das discussões que terminam em rupturas definitivas, em brigas sem propósito e ou em tragédias irreparáveis, são em muito devido ao tom de voz, sua altura, sua intensidade, ao “refenismo” da ira a qual a humanidade está algemada... 

A barbárie humana, não é um simples rompante de ira,  um descompensado momento de descontrole... mas a razão dela ... o homem, humanidade, tornou-se  vítima e algoz de si mesmo, a medida que deixou-se derrotar por sua própria força interior, uma força sem medida, incontrolável, insaciável, o homem, humanidade, deixou-se primitivar-se, pelo feroz lobo que consome a carne de sua presa sem se dar conta que na verdade está consumindo a si mesmo!

Essa barbárie humana a qual falo, não significa um homem sem Deus, pois até dos tementes a Deus ouço e vejo rumores de barbárie, essa barbárie, nada mais é do que o homem, humanidade, buscando de todas as formas aquilo que ele acha que tem, mas nunca  soube ter, sua humanidade! 

Que possamos enxergarmos além do que mostramos para nós mesmos! Eterna graça...

Fernando Saraiva

05 fevereiro, 2018

Um conselho sobre Deus.

Imagem Extraída de: Textos Bíblicos

Muitas são a vaidades da humanidade, elas se concentram mais visivelmente por meio da aquisição de bens materiais extravagantes, pela busca do belo, pela fama, por tudo aquilo que possa de alguma forma lhe oferecer prestigio, fama e poder, no entanto, há uma vaidade tão terrível debaixo do sol, que muitos passam despercebidos, e por vezes só se dão conta, quando já é tarde demais, não poucos buscam encontrar Deus por suas próprias forças, seus próprios méritos, traçam caminhos novos, pautam suas vidas em novas revelações, em novos princípios, em uma visão secularizada do divino ser.


Estes conceituam Deus, conforme as suas próprias pretensões. Trazem o criador do universo, para a realidade material do homem, outros por sua vez, iniciam uma busca pelo desconhecido, se deixando guiar por fábulas, teorias, contos. Transformam Deus em uma força impessoal, ou mesmo um ser que se  distanciou da sua criatura, e que ainda repousa calmamente após o sétimo dia da criação.

Outros ainda, enclausuram Deus nos templos, mas não refletem a sua glória e nem seus ensinamentos no mundo. São mais conhecidos não por sua proximidade com a figura do criador,  mas sim, por tudo aquilo que eles apregoam contra, sendo eles mesmos os maiores receptáculos da falta de graça que o mundo ver.

Na busca por um propósito de sua existência, a humanidade lançou-se na mais terrível espiral, o seu ego, ego que transformou o criador, em um retalho de suas pretensões, projeções, expectativas, que quando não confirmadas, dilui a já pálida imagem que temos do supremo ser.

A humanidade sempre buscará desvendar os segredos do universo, e mesmo descobrindo de maneira simples, o ignorará, pois o que o motiva não é a descoberta, mas sim, a busca! Por seus caminhos e esforços fracassam em {re}conhecer  Deus, no canto dos pássaros, na gota da chuva, no sorriso da criança, no simples gesto de estender as mãos e ajudar alguém. 

Olhe ao redor, olhe em volta, olhe para dentro de si, não de modo egoísta, mas como aquele que busca e enxerga a sua incompletude longe de Deus. Por vezes buscamos Deus, no grande, no majestoso, no belo, no que ele pode fazer por nós, enquanto, ele se revela no mais simplório dos sentimentos, no amor por sua criação … e talvez assim, o que antes parecia distante, se torne real e palpável!  

Eterna Graça!

Fernando Saraiva

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