25 junho, 2010

"GERAÇÃO SEM RUMO"

Atualmente vivemos em nosso país uma crise social nunca antes presenciada em mais de 500 anos de história, as drogas, a violência, a prostituição, a marginalização do “Futuro do Brasil” , estampada nos jornais, nas revistas, em documentários depreciativos e entre outros. Nos palanques “promessas vazias” de um futuro melhor, nas urnas o “silencio dos não tão inocentes assim”, nas praças a destruição latente da juventude brasileira, és o cenário de nosso país, de nossas famílias.

Termos como “crakolandia”, “riquezas do trafico”, “adolescente infrator” e entre outros se assemelham às figurinhas da copa, para onde se vai, se vê algum álbum delas pendurado. Já nos acostumamos com essas noticias, e em muitos casos temos o faro por elas, à “desgraça” dos outros é a nossa refeição diária.

Hoje pela manhã, li em um jornal evangélico a seguinte manchete, “ Geração sem Rumo”, referindo-se a nossa juventude, jogada a própria sorte, marginalizada, viciada e etc... Somos julgados, somos medidos, somos taxados como delinqüentes baratos, pessoas que não tem compromisso com nada ou com ninguém, e entre outros “apelidos malfadados”, no entanto poucos se recordam que o nosso futuro (o atual presente), foi influenciado por decisões e por hábitos inconseqüentes das gerações passadas, as mesmas que acusam e abortam os sonhos de nossas crianças no presente.

Antes de tudo, não estou fazendo apologia ao crime, ou a condutas erradas de nossos jovens, mas devemos analisar quais foram e são os fatores que levaram a essa situação deprimente da sociedade brasileira. A falta de comprometimento de nossos governantes é latente, mas eles ao contrario do que muitos dizem não são os únicos culpados por essa circunstância, a sociedade também tem uma parcela considerável de responsabilidade, cada um de nos somos agentes direto ou indireto do fracasso desta geração.

Nas filas de emprego exigisse experiência, mas como se obter experiência se não dão ao jovem a oportunidade de tê-la ? Esfregam as estatísticas de jovens mães nos noticiários, no entanto não se tem uma campanha REALMENTE educativa de combate a essa “epidemia social”, e as igrejas? Qual é o papel social delas? Elas desempenham algum papel? São questões que devem ser analisadas.

Fala-se em uma “geração sem rumo”, mas qual seria o rumo a seguir? Antes de julgar alguém, julgue se a si mesmo, o que (Eu e Você) temos feito para melhorar não somente as nossas vidas enquanto indivíduos, mas também as vidas das pessoas em nosso entorno .

Shalom In Yeshua Há Maschiach!!!

Postado por: Fernando Saraiva

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